Um, dois, três...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Parece até sonho de criança, mas não é. Em uma visão simplista e preocupada com o Brasil nos próximos quatro anos, estava pensando que, se não fosse o ego dos candidatos derrotados, esses quatro anos seriam muito melhores do que já serão (o otimismo invade minh’alma). Os candidatos à presidência são bem capazes e os três primeiros nas pesquisas são competentes, têm conhecimento e fariam um bom trabalho, qualquer deles que se elegesse.

Mas aí eu fiquei aqui pensando em uma vitória da Dilma. Ela podia convidar o Serra para ministro da Saúde, coisa que ele já fez e foi o melhor até hoje. Aí para o Meio Ambiente ela chamava a Marina, que é tão boa nessa área quanto o Serra na Saúde. E se caso o Serra ganhar, Dilma seria uma ótima ministra da Fazenda e Marina continua sendo perfeita para a pasta ambiental. E por aí vai, você entendeu. Cabe também o Plínio Arruda na Reforma Agrária ou Direitos Humanos.

Seria bem legal ver os três que tanto trocam farpas nessa época se unirem em torno de um projeto único depois do resultado da votação. Se perdeu, ok, fica para uma próxima e vamos lá dar um jeito no Brasil ao lado de quem, legitimamente, ganhou. Até porque, se quem perder agora fizer isso, se concorrer de novo em quatro anos poderá pegar um País ainda melhor para governar.

É uma questão de inteligência e lógica, de praticidade. Claro que este é um raciocínio que não leva em conta o lobby, a troca de favores, o orgulho, o ego, a ganância e a ambição. Só considera mesmo de forma descompromissada que seria mais fácil colocar para administrar quem entende da coisa, sem se preocupar com o partido político.

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