Método gerou polêmica entre ativistas
Ativistas de defesa dos homossexuais nos Estados Unidos estão protestando contra um tratamento que promete impedir que bebês do sexo feminino nasçam homossexuais.
O método consiste em tomar uma pílula no pré-natal contra a hiperplasia adrenal congênita ou a genitália ambígua. O medicamento, segundo os médiso responsáveis, reduz a chance de um bebê do sexo feminino com o transtorno seja gay.
Os pesquisadores já estão chamando o método de "engenharia para a orientação sexual". O National Center for Lesbian Rights, além de endocrinologistas pediatras criticaram o uso dessa pílula.
Uma das opositoras radicais do tratamento é a médica Alice Dreger, professora da Universidade Northwestern. Ela considerou o método um passo em direção à "engenharia no útero da orientação sexual".
"A maioria dos médicos fala sobre esse tratamento como prevenção da genitália ambígua" disse Derger à reportagem do jornal "The Los Angeles Times". "Outros sugerem que você deva evitar a homossexualidade, se puder. Mas ser gay ou lésbica não é uma doença e não deve ser tratado como tal" ressaltou a professora.
A hiperplasia congênita da supra-renal atinge 1 em cada 15 mil crianças. Ela é provocada por um defeito na enzima 21-hidroxilase. Logo depois de nascer os bebês podem adoecer por causa da perda de sal através da urina. Também ocorre uma deficiência do hormônio cortisol, que pode causar problemas cardíacos e um aumento dos hormônios andrógenos produzidos pelas glândulas supra-renais.
Nos casos mais graves, as meninas nascem com órgãos masculinos e tendo ainda ovários e útero.
da Redação com informações do jornal "The Los Angeles Times"
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